O que comumente costuma-se tratar como “ruído” ou “nível de ruído”, tecnicamente é chamado de “pressão sonora”. Os fabricantes de ventiladores normalmente informam a pressão sonora em campo livre, ou seja, sem obstáculos, irradiado de forma esférica, em decibéis na escala A (dBA), do ventilador funcionando no ponto de operação especificado. A escala A é aquela que mais se aproxima da resposta do ouvido humano ao som.

Para um ventilador o ruído será sempre dependente do tipo de rotor, da pressão total, da vazão, do rendimento e da velocidade de rotação dele.

O nível de ruído informado para o ventilador decorre de cálculos teóricos ou de parâmetros obtidos em ensaio de laboratório, e não refletem a influência de aspectos do seu local de instalação, que podem alterar bastante o valor informado. A conexão a dutos na aspiração e/ou descarga, a proximidade de paredes ou outras máquinas e a distância do ponto de medição do ruído, entre outros aspectos, podem alterar significativamente o nível de ruído observado.

O ruído resultante de duas ou mais fontes no mesmo ambiente não é uma soma aritmética. A soma de duas fontes iguais, por exemplo, acrescenta 3dB ao nível de ruído individual, ou seja, duas fontes de 81dBA correspondem a um ruído global de 84dBA.

O aparelho para medição de ruído é o decibelímetro, e os níveis admissíveis para o ambiente de trabalho são definidos na Norma Regulamentadora No.15 do Ministério do Trabalho.

Para complementar esse assunto, temos um vídeo no youtube com o mesmo tema Ruído em Ventiladores.